sexta-feira, 23 de agosto de 2013

TEXTOS SOBRE HERMENÊUTICA


Para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre hermenêutica e temas correlatos, alisto abaixo alguns textos que podem ser lidos na internet:


Alonso Gonçalves. A hermenêutica de Hans-Georg Gadamer e a interpretação Bíblica: Uma possível contribuição. Ciberteologia - Revista de Teologia & Cultura - Ano IX, n. 43. 
Antônio Renato Gusso. Um esboço histórico da Hermenêutica Bíblica: Da época do Novo Testamentoaos dias atuais. Revista Batista Pioneira. Vol.1, nº2. (2012).
Augustus Nicodemus Lopes. História da Interpretação Cristã da Bíblia. Monergismo.
Mauro Meister. Pregação no Antigo Testamento: É Mesmo Necessária?. Fides Reformata 1/1(1996).
Moises Silva. Abordagens Contemporâneas na Interpretação Bíblica. Fides Reformata 4/2 (1999).
Robert D. Preus. The Unity of Scripture. Theological Quarterly. Vol. 54, nº 1 (January 1990). 
Walter C. Kaiser, Jr. Hermeneutics AndThe Theological Task. 1 Trinity Journal 12:1 (Spring 1991): 3–14. 

Para a interpretação da Bíblia pela Teologia da Libertação, veja RIBLA -Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana.

Para a interpretação da Bíblia pela Teologia Reformada, veja vários textos em www.monergism.com, no campo Hermeneutical Theory.  Em português tem pouca coisa (www.monergismo.com, no link Hermenêutica).  


Boa leitura!


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ROUPAS PARA USAR EM CASA



Mensagem pregada pelo Pr Luciano R. Peterlevitz, na Primeira Igreja Batista de Nova Odessa, em 11.08.2013 (Dia dos Pais) 


 Texto bíblico: Colossenses 3.12-17

Introdução
O Apóstolo Paulo, em Cl 3.12-17, orienta a igreja de Colossos sobre algumas virtudes que deveriam ser evidenciadas no contexto do relacionamento dos crentes no Corpo de Cristo. O cristão está unido a Jesus (3.1-4), e consequentemente sua velha natureza morreu, e uma nova humanidade surge a partir da relação com Jesus (3.5-11).
As virtudes alistadas em 3.12-17 são preciosas no contexto do corpo de Cristo, mas também podem ser aplicadas no contexto familiar.
“Revesti-vos” (v.12). Uma nova roupagem. Trata-se da nova criatura em Cristo (3.5-11). Precisamos vestir uma roupa para ir à igreja. Mais importante: precisamos vestir a roupagem de Cristo para entrarmos em nossa casa. A nova natureza regenerada pelo Espírito Santo precisa ser evidenciada em nossas relações familiares.
Qual é a ‘roupa’ apropriada para vestir em casa? O próprio Cristo!
Isso me faz lembrar a história do filho de diácono que pediu à igreja para sua família morar na igreja, pois seu pai tratava-o amorosamente só na igreja. Na igreja, era um bom pai. Em casa, um pai desamoroso. Para ir à igreja, vestia uma roupa. Mas em casa usava outras roupas.  
 A questão a ser destacada é: Como proceder em nossas casas? Que roupagem nós precisamos vestir em casa?

O perdão de Cristo: v.13
O perdão no contexto da igreja. “Suportai-vos uns aos outros”. Paulo não diria isso se no contexto da comunidade cristã não existissem pessoas insuportáveis. Pessoas raivosas, cheias de espinhos. Mas elas precisam ser suportadas e perdoadas, no amor de Cristo. 
Isso também se aplica para as relações familiares em casa. Pois quanto mais íntima a relação, mais difícil o perdão. O perdão no contexto das relações familiares é muito mais difícil.
O perdão divino é o padrão para o perdão humano. Porque o perdão divino concede-nos o bem quando merecíamos o mal, e agora exige de nós que retransmitamos o bem imerecido àqueles que não merecem o nosso bem.
O perdão de Deus para conosco é muito difícil. Exige derramamento de sangue: Hb 9,22. E nós, sem derramamento de sangue, estamos dispostos a perdoar?
Sim, o perdão é difícil. Se é difícil para você, foi mais difícil para Deus, pois, para nos perdoar, Ele entregou seu Único Filho para morrer em nosso lugar. O preço que Deus pagou foi muito maior do que o preço que você tem de pagar para perdoar alguém. Por isso, perdoe, incondicionalmente, com o auxílio da graça de Deus.
Também é preciso considerar a diferença entre perdão e desculpa. Israel Belo de Azevedo: Desculpar-se é pedir a alguém que lhe tire a culpa...Acho fraco o verbo desculpar; prefiro o perdão: "Perdoe-me pelo mal que meu erro lhe causou". É frase para poucos, só mesmo para os bem-aventurados.
Desculpas são desculpas. Exemplos: desculpe, se errei; desculpe, foi sem querer; desculpe, mas qualquer um no meu lugar faria isso; desculpe, mas você sabe que sou assim. Isso é desculpa; não é perdão.
Que haja perdão em nossas casas.

O amor de Cristo: v.14
“acima de tudo isto”. Segundo alguns comentaristas, “por cima de todas as demais roupas” a serem vestidas (v.12). O amor é a roupa principal.
O amor é o vínculo da perfeição. É o amor que mantém os cristãos em perfeita comunhão. Do mesmo modo, no lar, é o amor que produz união perfeita. Qual é a casa perfeita? Não é aquela onde não existem crises. Mas é aquela que, diante das crises e dos conflitos, o amor de Cristo é demonstrado, dentro da casa, no trato de uns para com os outros.

A paz de Cristo: v.15
Fomos chamados à paz de Cristo, pois fomos unidos em único corpo pelo sangue de Jesus (Ef 2.13-13).
A paz de Cristo deve ser o árbitro em nosso coração. No campo de futebol, o árbitro é aquele que dá a última palavra. Em nossas casas, quem dá a última palavra? O egoísmo? O rancor? Ou é a paz de Cristo?

A palavra de Cristo: v.16-17
A palavra de Cristo é a mensagem do evangelho pregada por Paulo (Cl 1.5; 4.3), que deveria ser transmitida não somente pela pregação do apóstolo, mas pela instrução mútua entre os crentes de Colosso.
Ah, se essa instrução mútua existisse em nossas casas! As famílias não somente precisam ouvir a palavra de Cristo. As famílias precisam ser habitadas pela palavra de Cristo.
Que nossas ações e palavras sejam feitas em nome do Senhor: v.17. Isso significa que tudo o que o cristão faz ou fala está debaixo da autoridade de Cristo. Então, que Cristo seja a autoridade máxima em nossos lares.
Perigo: inúmeros pais falam mal da igreja da frente dos filhos. Desde modo, desde pequenos os filhos constroem uma visão negativa da igreja, vendo-a como um lugar chato e inadequado. E quando eles crescem, o último lugar que querem ir é a igreja.
Veja Cl 4.6. Que nossas palavras sejam como sal, e que essas palavras temperem nossa casa tornando-a um ambiente agradável.  

Conclusão
1)  Sirva ao Senhor em casa para que a sua casa sirva ao Senhor. Pai: se você quer que seu filho sirva ao Senhor, mostre a ele o amor de pai da mesma forma como o Pai celestial ama seus filhos.
2)   Faça de sua casa a igreja. Que sua casa seja a igreja. O grande desafio não é levar as famílias para a igreja. É fazer das famílias a própria igreja.
3)  A verdadeira espiritualidade se comprova em casa. Pois é lá que, verdadeiramente, somos o que somos. A questão não é se somos cristãos. A questão é se somos cristãos em casa. A questão é se a roupagem que vestimos na igreja (perdão, amor, paz, palavra de Cristo) também é vestida em casa.
 Hoje é o dia dos pais. Dia de confraternização. Mas que, neste dia, como pais e como filhos, nós possamos ser revestidos com as roupas do caráter de Cristo. São roupas para usar em casa.





domingo, 14 de julho de 2013

MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA – CRIADOS PARA AS BOAS OBRAS



Mensagem pregada pelo Pr Luciano R. Peterlevitz, no culto dirigido pela Jubacel, na PIB de Americana, em 13.07.2013

Efésios 2.10: Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.

Introdução
A teologia da Missão Integral da Igreja surgiu na América Latina, entre 1960 e 1970, e foi inicialmente articulada por teólogos latino-americanos preocupados com a situação de pobreza dos países da América Latina. A igreja anunciava um evangelho cuja salvação era relegada totalmente para o futuro; o que importava era o céu, um lugar etéreo, onde as almas incorpóreas gozariam de plena alegria e satisfação. As necessidades físicas não eram importantes; o essencial era a salvação da alma. Mas alguns teólogos, observando a distância entre a mensagem anunciada pela Igreja e a situação de pobreza dos países latino-americanos, perceberam a necessidade de repensar o conceito de missão da Igreja.
A questão destacada naquele momento foi que a salvação não é somente um evento futuro (a ser desfruta somente no céu) e restrito à alma/espírito. Em termos temporais, a salvação começa aqui e agora, ainda que sua consumação esteja reservada para o futuro. Em termos de abrangência, a salvação diz respeito à restauração integral do ser humano.
Nos dias de hoje o lema da Missão Integral da Igreja é: o Evangelho todo para todo o homem e para o homem todo.
A teologia da Missão Integral influenciou o Pacto de Lausanne, assinado por 2.500 cristãos de 150 países, no Congresso Mundial de Evangelização ocorrido em Lausanne (Suíça), em 1974. Destacamos aqui um trecho do Parágrafo 5º: ... nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão.

Certamente a teologia da Missão Integral é relevante para nossos dias, em que as injustiças sociais ainda imperam. Porém, alguns defensores da Missão Integral têm se enveredado por alguns extremismos, que precisam ser evitados. Analisemo-los rapidamente:
1)      Ação social é mais importante do que evangelização. Esse é um extremismo que precisa ser evitado. De fato a fé sem obras é morta. Mas obras sem fé no evangelho também são mortas. René Padilha, um dos mais conhecidos representantes da Missão Integral, afirma que “a missão integral inclui a proclamação oral de Jesus Cristo como Senhor e Salvador”. O Pacto de Lausanne também destaca que a libertação política não significa salvação. Os pobres precisam de restauração social, mas também carecem da graça de Deus em Cristo. Veja Cornélio: convertido ao judaísmo, homem temente a Deus, fervoroso em oração, dava esmolas aos necessitados (At 10). Ele praticava boas obras, mas, sem Cristo, estava perdido.
2)      A vida presente é mais importante do que a vida futura. De fato a vida eterna começa agora. Mas não podemos reduzir a vida ao ‘aqui’ e ao ‘agora’. “Pelo fato de colocarmos ênfase na responsabilidade social e política da igreja, não estamos colocando de lado a salvação em Cristo Jesus para toda a eternidade em sua presença”, diz Padilha. Se nossa esperança se limita só apenas nessa vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
3)      Mais Jesus, menos Igreja. Cada vez mais aumenta o número dos‘desigrejados’, defensores de um tipo de espiritualidade sem igreja. Mas a Igreja é o Corpo de Cristo. O institucionalismo deve ser evitado, e o ritualismo religioso é severamente condenado nos livros proféticos e por Jesus. Mas é impossível desenvolver a vida cristã sem o vínculo com a comunidade dos salvos por Jesus, a Igreja.
Feitas essas considerações, podemos refletir sobre a Missão Integral da Igreja a partir de Ef 2.10. Os versos anteriores (v.1-9) dizem o que éramos (nosso estado sem Cristo, o que fazíamos sem Cristo) e o que Deus fez por nós. Ef 2.10 diz quemnós somos e o que fazemos, em razão do que Deus fez por nós.

1. Quem somos: “feitura dele”
Somos “feitura dele (de Deus)”. A palavra “feitura” (grego poiema) pode ser traduzida por “obra”. Em Cristo, somos uma obra de arte de Deus. A palavra aparece em Rm 1.20, referindo-se à criação iniciada em Adão. O problema é que essa criação está corrompida e decaída. Por um só homem, Adão, o pecado entrou no mundo, e pelo pecado, a morte, e a morte passou a todos os homens (Rm 5.12). Mas Deus está formando uma nova humanidade, em Cristo. “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura” (2Co 5.17a). 
Deus faz uma grande obra em nossas vidas, e faz das nossas vidas uma grande obra. De acordo com Ef 2.1-9, somos salvos pela graça mediante a fé, sem obras. Estávamos mortos, mas Deus nos deu vida em Cristo. Dos sepulcros fomos elevados para as regiões celestiais em Cristo. Nossa palavra portuguesa “poesia” provém do grego poiema,palavra empregada nesse texto de Ef 2.10 e traduzida por “feitura”.Em Cristo, somos a poesia de Deus. A graça divina pode transformar cadáveres em obra de arte viva. O Senhor não somente faz uma grande obra; Ele a faz com arte. Em meio à morte, Deus faz ressurgir a vida. Nossas vidas são como flores que nascem em meio a arbustos secos.
Não importa seu atual estado. Importa o que Deus pode fazer em você, pelo poder da sua graça. Você sente-se um trapo? Jesus é especialista em trapos. Muitos dizem: “não tenho jeito”. Mas pau que nasce torto não precisa morrer torto.
Sl 100.3: Sabei que o Senhor é Deus, foi ele quem nos fez.
Num mundo de trevas, Deus quer transformar você em luz. Num mundo marcado pela morte, Deus levanta pessoas do túmulo e as transforma em troféus da vitória de sua graça. Em meio à feiura deste mundo, Deus pode transformá-lo numa obra de arte.

2. O que fazemos: “criados em Cristo Jesus para as boas obras”
Quando o texto descreve quem nós somos (“feitura dele”), necessariamente está dizendo o que fazemos agora. Ser e fazer são verbos indissociáveis. Se verdadeiramente nós somos nova criatura, devemos fazer novas ações. Boas obras são um resultado natural de quem foi salvo pela graça de Deus. Somos obras de Deus criadas para as boas obras.
“a quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Outrora andávamos segundo o príncipe deste mundo (v.2). Outrora andávamos “segundo as inclinações da carne” (v.3). Agora o v.10 descreve um novo andar, uma nova maneira de viver.
O que são, exatamente, boas obras? Arrisco uma definição: são todas as coisas boas resultantes da graça de Deus e planejadas por Deus. 
As “boas obras” não são “obras da lei” (justiça vinda pela prática da lei), incapazes de produzir a salvação (Rm 3.20; Gl 2.16). Também não são meramente “obras”, para que ninguém se gloria (v.9). As obras, sem a obra de Cristo, são trapos de imundícia. Trata-se de “boas obras”. Essas obras são boas porque são ações resultantes da graça e da bondade de Deus. Não fazemos boas obras porque somos bons. Fazemos boas obras porque Deus é bom. Só Ele é bom. Somos salvos pela graça de Deus (Ef 2.8).
Boas obras são todas as coisas boas planejadas por Deus. Não se trata simplesmente de ajudar os necessitados. É claro que o engajamento contra os problemas sociais deve fazer parte da agenda da Igreja. Veja, por exemplo, o envolvimento dos profetas com as questões políticas e sociais do antigo Israel. Também, é óbvio que a ajuda aos necessitados é parte fundamental da tarefa da Igreja. No dizer de Tiago, a fé sem obras é morta. Mas aqui em Ef 2.10 o conceito de “boas obras” transcende a práxis da Igreja junto aos necessitados. É isso, também. Mas, é mais do que isso. 
Voltemos à definição aventada por nossa reflexão: boas obras são todas as coisas boas resultantes da graça de Deus e planejadas por Deus. Quem disse que pregar a Palavra não é uma boa obra? Quem disse que compor e cantar uma música não são coisas boas? Quem disse que pautar sua família nos valores da Palavra de Deus, educando filhos nos valores cristãos, formando assim filhas e filhos equilibrados para sociedade, não é coisa boa?
Exemplifiquemos melhor.
Exemplo 1: Maria estava depressiva, e diariamente pensava em tirar a própria vida. Mas, movida pelo Espírito Santo, ela se dirigiu a uma igreja, onde ouviu um pastor pregar a Palavra de Deus. Ela respondeu positivamente à Palavra viva e eficaz, invocou o nome do Senhor, e reconheceu Jesus como Senhor e Salvador. O pastor e aquela igreja iniciaram um trabalho de acompanhamento emocional para Maria. Às vezes ela ainda tem algumas recaídas emocionais, mas naquela comunidade ela é acolhida, aconselhada, e sua vida foi transformada pelo poder do Evangelho. Ora, aquele pastor e aquela igreja não fizeram uma boa obra?
Exemplo 2: pode-se dizer que aqueles que trabalham com viciados são pessoas que fazem boas obras. Mas, e aquelas pessoas que trabalham com adolescentes e jovens em nossas igrejas, ensinando-lhes a Palavra de Deus, alertando-os sobre os perigos do mundo, mostrando que os caminhos dos vícios conduzem à morte? Essas pessoas também não estão fazendo boas obras? Normalmente achamos que boas obras significam tirar jovens viciados do poço, mas esquecemos daquelas pessoas que também fazem boas obras, ao se colocarem à beira do poço e alertarem os jovens sobre o perigo do poço. Impedir que uma pessoa se lance no poço é tão importante quanto tirar uma pessoa do poço.
Voltemos a Ef 2.10. É notável também que, em última instância, as boas obras são obras de Deus. Observe que o texto diz que as boas obras foram preparadas pelo próprio Deus. Nesse texto bíblico, boas obras não são exatamente ações humanas, mas são ações preparadas e realizadas pelo próprio Deus. Nós simplesmente andamos nelas! Ou seja, Deus está fazendo muita coisa boa no mundo, hoje. Precisamos vencer o negativismo. Há pessoas que só veem coisas ruins no mundo. Se, por um lado, a violência, a pobreza e a injustiça parecem prevalecer, por outro lado, tem muita gente ajudando muita gente. Veja, por exemplo, o trabalho batista da Cristolândia. Sim, Deus está fazendo boas obras através de pessoas. Pessoas são instrumentos. Deus é o agente. Diz o texto de Efésio que Ele mesmo preparou essas boas obras.
Então o Senhor diz: “Estou fazendo uma boa obra no mundo. Você quer participar dessa obra?”. Que tal atender ao convite do Senhor?
Conclusão
1.      A obra de Deus é completa. O Senhor não faz nada pela metade. A salvação proposta por Ele foi consumada pela morte e ressurreição de Cristo. É uma salvação completa, integral. Ele restaura o ser humano de maneira integral (corpo, alma/espírito). O Evangelho é o poder de Deus para salvar aquele que crê. Acredite: Deus pode fazer muito além daquilo que você pensa.
2.      Vivemos uma situação caótica: tráfico de drogas, corrupção, pobreza e miséria, violência, abuso e exploração de criança, injustiças, etc. Só o poder do Evangelho revelado em Cristo pode reverter a situação caótica em que vivemos. Do caos, surge a esperança. Da morte, a vida. O Senhor quer fazer de você uma obra de arte em meio ao caos.
3.      As boas obras foram planejadas por Deus. Agora, precisamos andar nelas. Você não é salvo pelas boas obras, mas é salvo para as boas obras. Não fazemos coisas boas porque somos bons, mas porque Deus é bom. Não fazemos boas obras para alcançar a bondade de Deus. Fazemos boas obras porque o Senhor já derramou sua bondade sobre nós. Não fazemos para que Deus faça algo por nós. Fazemos porque Ele já fez tudo por nós.